Eu amei diferente

    

   O que eu aprendi em 2013? Uma pergunta complexa, eu acredito. Não é fácil analisar o ano todo e ver como as coisas fluíram, porém sempre tem algo, bem no fundinho, que vale a pena ressaltar ao se lembrar das mudanças, aprendizados, cicatrizes, lagrimas engolidas e necessariamente um pouquinho de drama.

   Clichê ou não, em 2013 eu aprendi o que é amor.  E sim, é sobre amar outra pessoa que não seja um amigo, parente, ou familiar... Falo sobre borboletas no estomago, coração acelerado, mãos gélidas e suadas, um brilho intenso no olhar, e curiosamente, do qual, quase nenhum desses sentimentos eu tive a felicidade ou infelicidade de sentir.  Neste ano, eu amei diferente.

   Amei com o coração, com o corpo, com a alma, com a razão, com a emoção, com as decepções, com os erros, com os defeitos, amei com o mundo. Tudo se resumiu a não desistir, o que milagrosamente, ou não, eu consegui. 

  Não era nada comparado ao se falar dos uivos dos ventos, do céu azul, das águas tranquilas, ou do cântico dos pássaros, era algo além.  Um desejo que fluía do mais secreto dos lugares, era o mais intimo sonho. Não era algo lucido, ou considerável á algumas pessoas mundanas, eram necessários olhos espirituais e fé para compreenderem a real vontade que aquele coração guardava.  Eu amei tão intensamente, que a minha fé, se tornou inabalável.

  Era engraçado como ao decorrer dos dias o amor às vezes dava uma fugidinha, rondava a cidade, o estado, o mundo, mas no mês seguinte ele estava lá, como nunca. Ele radiava, era nítido e complicado, era alvo mais que a neve.

  Não sei exatamente o que eu aprendi. Talvez a amar, ou há não desistir, não importa. O que vale é que eu amei, eu amo, e eternamente amarei... Assim, diferente.